Sentir-se Ridículo e o Sentimento de Vergonha nas Experiências Físicas Durante a Análise
DOI:
https://doi.org/10.30820/0743-4804-2015-25-pt-125Schlagworte:
defeitos do self, sentimentos de autoconsciência, vergonha, senso de ridículo, narcisismo, intersubjetividade, groundingAbstract
Nesse artigo, é discutido um estudo de caso segundo a Análise Bioenergética, com foco no tema da vergonha presente na experiência interior do cliente de sentir-se ridículo quando faz exercícios físicos propostos durante a sessão de psicoterapia. Dois aspectos do processo psicoterapêutico são destacados: primeiro, como a elaboração desse sentimento pode iniciar-se nos primeiros estágios de terapia e segundo, como dentro da análise na dupla terapêutica, as complexas e intensas valências afetivas implícitas que resultam podem tornar a abordagem a tal tarefa bastante problemática. Essas dificuldades nos levam a reconsiderar o papel do sentimento de vergonha. Em geral, ele precisa ser reconhecido como parte integral do processo de desenvolvimento psicológico do indivíduo; a relevância da intersubjetividade dentro da relação analítica torna-se ainda mais evidente. Dessa perspectiva teórico-clínica, as considerações derivadas de uma abordagem fenomenológica têm reconhecidamente particular importância, visto que até olhares imaginados podem vir a assumir uma relevância fundamental ao longo da ponte de relação de duas vias que une o terapeuta ao cliente.Zitationsvorschlag
Carzedda, G. (2015). Sentir-se Ridículo e o Sentimento de Vergonha nas Experiências Físicas Durante a Análise. Bioenergetic Analysis, 25(1-pt), 125–148. https://doi.org/10.30820/0743-4804-2015-25-pt-125
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