Visão dos Bastidores

Análise Bioenergética 5 editores- chefe dão seus depoimentos Panorama dos 30 anos 1984 – 2014

Análise Bioenergética • The Clinical Journal of the IIBA, 2015 (25), 11-18

https://doi.org/10.30820/0743-4804-2015-25-pt-11 CC BY-NC-ND 4.0 www.bioenergetic-analysis.com

Introdução

2015 é o ano em que apresentamos o 25º volume da revista clínica de Análise Bioenergética. 2015 também marca nosso 30º ano de produção da revista.

Para honrar esse 30º ano, aqui está a lista de Editores- Chefe que assumiram o comando ao longo dos anos para fornecer um produto que contivesse material escrito para a comunidade de Bioenergética. Os boletins incluíram as últimas reflexões na área, o uso criativo das técnicas novas e clássicas, artigos comparando a Bioenergética com outras escolas na psicoterapia e filosofia, pesquisas e análises de tópicos dentro e para além da psicoterapia. Ao longo dos anos, vários autores lançaram mão de temas de seu interesse e os teceram em novas cores e formas a fim de contribuir para que o espírito geral do conhecimento inspirasse a todos nós da comunidade bioenergética.

Lista dos Editores-Chefe:

  1. Phil Helfaer: 1985-1990
  2. Ed Svasta: 1991
  3. Leslie Case: 1992-1993
  4. John Conger: 1995
  5. Miki Frank: 1996
  6. John Conger: 1997-2004
  7. Margit Koemeda: 2005-2007
  8. Vincentia Schroeter: 2008-presente

Todos nós tivemos uma equipe de editores, analistas e revisores para ajudar-nos com a tarefa anual de reunir esses escritos. Juntamente com os autores, todas essas pessoas foram essenciais para o processo de concluir os boletins a cada ano. Solicitei depoimentos de editores anteriores e aqui estão algumas de suas mensagens para que vocês leiam sobre o tempo em que estiveram no posto de edição.

Uma Época Estimulante: Primeiras Publicações da Revista de Bioenergética (Philip M Helfaer, Ph.D.)

Estou olhando para uma foto grande, em branco e preto que, para mim, está impregnada de memórias cheias de afeto. Ela é de 9 de maio de 1984, portanto, não é uma fotografia digital enviada de um smartphone; é de uma câmera fotográfica convencional. A foto mostra dois homens que estão de pé, lado a lado, praticamente ombro a ombro. O homem mais jovem à esquerda, ligeiramente voltado para o homem mais velho, está segurando um folheto nas mãos e parece muito animado e feliz. Ele olha para uma plateia. O mais velho também aparenta estar satisfeito e feliz e olha para o folheto. O homem mais novo é uma versão mais jovem de mim mesmo e o homem mais velho é o Dr. Alexander Lowen, criador da Análise Bioenergética. A data indica que eu teria 50 anos de idade e o Dr. Lowen, 74. A foto foi tirada em Liberty, Nova Iorque, EUA, no Resort Hotel Grossinger. O evento era a apresentação da primeira edição, volume 1, número 1, de Análise Bioenergética: A Revista Clínica do Instituto de Análise Bioenergética. Talvez alguns de vocês gostem da história de como este evento se deu e como quase não aconteceu.

Em algum momento em 1983, recebi uma carta, provavelmente de Ed Svasta, diretor do instituto na época. Ela informava que o comitê executivo (Ed, Len Hochman, Vivian Guze, Myron Koltuv e o Dr. Lowen) havia concordado em me oferecer a oportunidade de começar uma revista que, como disseram, eu havia proposto fazer. Isso foi novidade para mim. O Dr. Lowen e eu havíamos conversado sobre a ideia de uma revista, ambos achávamos que seria uma boa ideia. Se bem me lembro, essa era a dimensão do fato. Seja como for, o comitê executivo me convidou a ir para Nova Iorque para encontrá-los e contar-lhes “meus planos”. Fui para Nova Iorque. O comitê falou sobre vários outros assuntos de negócios e depois discutiram a ideia de publicar uma revista. Concordaram que eu devia assumir a tarefa de lançá-la. Solicitei um orçamento de 5 000 dólares, muito dinheiro na época, para contratar uma secretária e comprar um computador. Esta solicitação foi concedida. Voltei para casa e comecei a tentar descobrir o que fazer em seguida.

Como é que se cria uma revista profissional do zero para uma organização que nunca havia publicado uma? Eu não fazia ideia. Naquela época, não existia Internet disponível, onde se pudesse aprender sobre tudo na face da Terra. Minha primeira ação como editor, então, foi comprar um livro chamado Manual de Estilo Chicago. É um manual enorme e grosso que era (e ainda é) uma das bíblias da publicação. Estudei-o inteiramente.

Por sorte, descobri uma pessoa competente que morava em nossa cidadezinha em Massachusetts, que concordou em fazer o trabalho de secretária. Comprei um dos primeiros computadores domésticos, chamado Kay Pro. É preciso compreender que se tratava do início da era da informática e dos computadores domésticos. Esse Kay Pro era absurdamente complexo e tinha que ser programado a cada operação, uma vez que não tinha memória. Contratei outra jovem que estava interessada em aprender sobre ele e ela nos ajudou com as primeiras tiragens. Alguns anos mais tarde, comprei para mim mesmo o primeiro computador Apple Macintosh, aquele que tornou a Apple famosa, e aprendi como utilizá-lo.

As primeiras edições da revista foram literalmente feitas à mão. Tivemos que executar cada passo da publicação: digitar manuscritos, formatar e colar cada página, obter um designer gráfico para fazer as capas, e naturalmente também editei todas as cópias. Para as primeiras edições, cuidamos até de providenciar o envio de cópias. Fizemos tudo isso de nossa casa, em Pepperell. Felizmente, tínhamos um quarto no andar de baixo que podíamos destinar aa revista.

Tive que planejar a compra de uma impressora. Encontrei um daqueles indivíduos singulares que conseguem fazer um negócio de impressão progredir em cidadezinhas rurais. Ele morava em uma velha casa de fazenda, grande e cheia de correntes de ar em Townsend, Massachusetts. Ele tinha um celeiro igualmente grande, velho e até mais cheio de correntes de ar. O celeiro estava repleto de impressoras fora de moda, aquelas enormes máquinas fascinantes que podiam compor tipos e imprimir milhares de páginas. Não lembro quantas eram na primeira tiragem da revista – talvez 1500, talvez mais, de qualquer modo, renderam muitas caixas. Achei que foram publicadas maravilhosamente.

Tenho certeza de que vocês acreditarão quando digo que era muito trabalho. Para essa primeira edição, eu e Velma, minha esposa, carregamos várias caixas dos jornais dentro de nosso carro quando nos dirigimos a Grossinger para o congresso bienal. Eu estava tão animado com o fato de levar a revista ao congresso, que não conseguia dormir.

Suponho que fosse o primeiro dia inteiro do congresso. A Sociedade de Nova Iorque estava recebendo o congresso naquele ano e alguém daquele grupo estava presidindo a reunião. Aproximei-me dele e pedi um intervalo de cinco minutos no programa para apresentar a revista. Ele recusou. Disse, “Tudo o que posso dizer é que se você fizer um intervalo de cinco minutos na reunião, ele ficará conhecido como ‘o inesquecível intervalo de Phil Helfaer’”. Fiquei perplexo diante dessa estranha ameaça, mas eu sabia que o assunto era importante demais para ser protelado e procurei o Dr. Lowen. Fomos juntos ao encontro, ele me apresentou e eu apresentei a revista.

Fiquei sensibilizado com a resposta de todos os presentes, ou quase todos. Estavam realmente animados com a revista. Na ocasião estávamos oferecendo cópias para vender por 5 dólares! Tinha anunciado que haveria cópias disponíveis para compra no final da sessão. Quando a sessão terminou, todos correram para a área da recepção para comprar uma cópia! Foi um grande momento!

Depois do congresso, tivemos que enviar cópias para assinantes. Fizemos isso à mão para as primeiras edições. Era muita coisa para uma pessoa. Depois da segunda edição, disse ao comitê executivo que teríamos que achar outro modo de produzir e distribuir. Ruth MacKenzie, secretária do Dr Lowen havia muito tempo, concordou em assumir o trabalho.

Concluir cada uma daquelas primeiras publicações parecia uma vitória sobre enormes obstáculos. Não era fácil conseguir material. Os manuscritos tinham que ser entregues digitados. Depois que eu comprei meu Macintosh, as pessoas podiam mandar disquetes, mas não lembro quando isto se tornou possível. Praticamente nenhum dos terapeutas e treinadores mais velhos tinha o hábito de escrever, e era muito difícil obter material suficiente para completar um volume com artigos qualificados. Completei as primeiras edições com uma quantidade razoável de material que o Dr. Lowen havia escrito anteriormente em sua busca para desenvolver seu trabalho.

Então, esta é a história do início da revista do IIBA. Fazer seu lançamento significou muito para mim. Ainda sinto orgulho por cumprir esta tarefa e por aquelas seis primeiras publicações que editei.

Terminarei esta história com o que segue: há vários artigos de valor permanente nas seis primeiras publicações, algumas das quais estão incluídas no recente Reader. Entretanto, recomendo particularmente aos leitores atuais desta revista alguns dos artigos de Alexander Lowen. São principalmente, “Um caso de enxaqueca” (volume 1, nº 2), “Uma doença psicossomática” (volume 2, nº 1) e “Falando abertamente sobre Narcisismo, Sexualidade e Cultura” (volume 3, nº 2). Esses artigos ilustram e descrevem maravilhosamente o enfoque do Dr. Lowen nos processos energéticos do corpo, vicissitudes importantes do processo energético durante a terapia, inclusive aqueles relativos à doença, a singular importância do enfoque na sexualidade, a capacidade de ‘ver a pessoa’ como a mais básica condição de terapia e a percepção da atitude e do feeling do Dr. Lowen relativos à presença humana e cheia de sentimento do terapeuta como uma pessoa real da dupla terapêutica.

Revista do IIBA – 1992 e 1993 (Leslie Case)

Fui a segunda editora de nossa revista. Fiquei surpresa de me pedirem, visto que eu não havia publicado nenhum livro ou artigo na época e não tinha experiência editorial. No entanto, aceitei, com entusiasmo e ansiedade, bem como a permissão do Comitê Executivo para que minha irmã (escritora/editora) trabalhasse comigo.

Foi uma experiência temerária seguir Phil Helfaer, um estudioso de Reich e Lowen, pensador original, escritor, um homem apaixonado, criador e editor de nossa revista durante seis anos.

Levei algum tempo para achar meu próprio caminho. Criei uma nova aparência para a capa, com um novo nome. Ficou arrojada e colorida, com o fundo malva. O símbolo da Bioenergética era circundado com a cor magenta. A revista era agora chamada simplesmente de A Revista. Porém, o tamanho do R era enorme.

Eu não tinha Consultores Editoriais como Phil. Gostava da ideia de “ir e voltar” com o escritor de cada artigo, trabalhando em conjunto para tornar o artigo o melhor possível. Alguns autores adoravam essa interação; outros sentiam que eu estava controlando o que escreviam e absolutamente não gostavam disso.

Na sua maior parte, A Revista tinha o mesmo foco que em seu início – comunicação dentro da comunidade bioenergética, disseminar ideias, teorias e práticas para outros, fora de nosso círculo. Continuava a expor estudos de caso e resenhas de livros. Acrescentei uma nova sessão. “Tópicos curtos”, para poemas e anedotas, ensaios breves e notas de variedades; e uma seção de “Cartas ao Editor”.

Encorajei os membros a me enviarem estudos de casos de clientes, resenhas de livros que tinham significado para eles, apresentações criativas para a seção de tópicos curtos. Também os encorajei a expressar seus pontos de vista sobre a revista em geral e também sobre artigos específicos, comentando se um artigo os tocou, ou irritou. Minha expectativa era de promover um intercâmbio com todos os nossos associados.

As respostas foram animadoras: o reconhecimento de que era difícil suceder Phil Helfaer; a apreciação das cores suaves, o feminino na bioenergética para contrabalançar a bela presença masculina de Phil; apreciação do conteúdo e do formato gracioso; dúvida prazerosa de que eu incluísse um poema na primeira edição e aquela que me deixou especialmente satisfeita, “Lindo. Estimulante. Sexy.” Aquilo que não ouvi, mas imaginei: A revista não era “suficientemente profissional”. Embora estivéssemos a anos da reorganização dentro do IIBA (Arles, 2000), havia um desejo crescente de aumentar nosso contato com outras organizações profissionais, e uma revista bonita, estimulante e sexy não era absolutamente o jeito de se chegar lá!

De John Conger, 1995; 1997-2004:

Quando assumi a direção editorial da liderança de Nova Iorque, a revista parecia ser publicada com uma variedade bastante restrita de autores. A secretária de Lowen digitava as apresentações para os artigos e o preço da impressão era alto. Fiz pequenas mudanças básicas para que os autores apresentassem trabalhos completos e consegui que o preço da impressão caísse pela metade. Passei a focalizar artigos vindos da ampla comunidade internacional. O tom da revista era mais informal e acessível, de maneira que os leitores também incluíssem estudantes e não só uns poucos escolhidos. Quando passei a direção, as necessidades na Europa haviam mudado para a revista representar a Bioenergética como um processo científico sério. Eu estava estudando para ser psicanalista e estava contente de passar a revista adiante para que ele assumisse sua nova posição.

Margit Koemeda, 2005-2008

Depois de uma ou duas décadas de expansão e criatividade, durante os anos oitenta e noventa, as administrações europeias de saúde tentaram “profissionalizar” a psicoterapia e a situação foi ficando difícil para a análise bioenergética que, de acordo com os padrões APA, não pertencia às abordagens “baseadas em evidências”. Isso se deve ao fato de que não tínhamos pesquisas, isto é, nenhum ECR (estudo clínico randomizado) ou outros estudos quantitativos para permanecer entre as abordagens reconhecidas.

A Sociedade Suíça gastou muito tempo e esforço para colocar-se a par das exigências em constante desenvolvimento e tentou ficar conectada às forças evolutivas no processo de profissionalização psicoterapêutica. Eu e Hugo Steinman estávamos ativos nesse processo até 2002, quando Hugo foi eleito presidente do IIBA. Pela primeira vez na história do IIBA um europeu havia se tornado presidente do Instituto. Empreenderam-se esforços para reorganizar o Instituto e para instalar mais estruturas democráticas.

Durante esse tempo, crescia a percepção de que os membros do IIBA pertenciam a diferentes culturas e falavam idiomas diferentes. Como eu já houvesse trabalhado em outros conselhos editoriais de periódicos científicos em países de língua alemã, um dia Hugo me perguntou se eu estaria disposta a assumir um trabalho de editor para a Revista Análise Bioenergética. A fim de transmitir nossa abordagem corporal a um público mais amplo de profissionais, pensei que deveríamos ter uma editora para a nossa revista. Eu havia entrado em contato com diversas para um livro sobre Análise Bioenergética, que eu havia editado um pouco antes. A Psychosozial-Verlag de Giessen, Alemanha, finalmente concordou em publicar a Análise Bioenergética por um preço razoável. Nossa muito estimada administradora do IIBA na época, Barbara Bendel, concordou em providenciar o envio livros para nossos associados.

O que eu havia subestimado era a dificuldade de fazer um trabalho editorial em um idioma que não é minha língua materna. Felizmente Vincentia Schroeter uniu-se ao nosso conselho editorial desde o início e ajudou com a tradução de artigos para o Inglês.

Maê Nascimento, do Brasil, também se juntou ao conselho editorial e organizou recursos para que nossa primeira publicação conjunta fosse traduzida para o Português. Desse modo, o novo conselho editorial representou pelo menos três continentes – Europa, América do Norte e América do Sul.

Depois de três edições, fiquei satisfeita em passar a chefia editorial para Vincentia, já que sua fala nativa é o Inglês e faz um excelente trabalho editando artigos que eram originalmente escritos em outros idiomas e depois traduzidos para o Inglês. Eu e Maê permanecemos no conselho (Maê com uma interrupção de vários anos, enquanto estava trabalhando no BOT do IIBA) e nós três colaboramos de um modo muito construtivo e agradável!

Reflexões sobre o trabalho dos Editores-Chefe (Vincentia Schroeter, 2008-2015)

Revisei meus 8 anos como editora-chefe e aqui estão algumas de minhas considerações enquanto folheava os artigos.

2008: O congresso de IIBA havia sido na Espanha em 2007. Essa havia sido minha primeira viagem para a Espanha, terra natal de meus avós. No espírito do grounding de Lowen, a foto de capa da revista é do meu pé pisando pela primeira vez na terra de meus antepassados. Aprendi muito com Margit, pois ela me ajudou na transição para o cargo de editora-chefe. Mudamos as instruções para os autores. No primeiro ano, todo o material foi enviado digitalmente, sem haver mais a necessidade de cópias em papel. Margit e Maê foram minha valiosa equipe editorial, visto que eu estava começando no meu novo cargo.

2009: Nosso fundador, Alexander Lowen faleceu em 28 de outubro de 2008, pouco antes de esse volume ser impresso, o que nos deixou tristes a todos. Pela primeira vez aceitamos artigos de estudantes em treinamento, com a finalidade de expor os leitores aos trabalhos escritos dos programas curriculares do IIBA.

2010: A capa era uma foto tingida de verde de Alexander Lowen e a revista continha anotações alusivas a sua morte. O BOT adicionou uma nova tarefa: traduzir os sumários em Inglês de cada artigo publicado para 6 outras línguas, para os membros não falantes de Inglês.

2011: Juntamente com artigos profissionais, incluímos resenhas de três livros e uma sessão de criatividade que envolvia poesia inspirada nos conceitos da Bioenergética.

2012: A maioria dos escritos eram temas centrais ou artigos do congresso do IIBA de 2011, em San Diego, Califórnia, nos EUA, que foi um congresso com uma audiência bastante grande, com 32 países representados.

2013: Este ano sofremos a perda de membros proeminentes do IIBA, Frank Hladky, Elaine Tucillo e David Campbell e os homenageamos nessa revista. O artigo final de Elaine está publicado nesta edição.

2014: Muitos artigos foram originalmente apresentados no congresso do IIBA de 2013, na Sicilia. Três artigos eram de colegas brasileiros, inclusive um artigo clássico sobre a Energética da Essência (core energetics). Três artigos eram dos Estados Unidos e um da Alemanha, dando prova de que opiniões distintas ganham voz para serem ouvidas.

Pediram-me que comentasse sobre por que fazemos este trabalho não remunerado.

Pessoalmente, embora eu seja vagarosa ao fazer isto, gosto de editar cópias e revisar cada linha de um artigo. Meu objetivo é torná-lo tão claro quanto possível para o leitor, enquanto mantenho a expressão original do autor. Às vezes me sinto frustrada quando passo 10 horas ou mais revisando um artigo. Depois, me sinto humilde quando lembro que esses autores estão sempre escrevendo artigos acadêmicos em Inglês, que é frequentemente a segunda, terceira ou quarta língua para alguns deles, enquanto consigo escrever apenas em Inglês!

Sumário

Como se pode ler nesses relatos dos editores, o panorama mudou na comunidade durante trinta anos e com isto, o aspecto da revista ao longo do tempo. Continuamos abertos a progressos que estão por vir e reflexões modernas na forma de artigos, contanto que estejam fundamentados nas teorias e práticas da Análise Bioenergética, como na proposta original de nosso estimado fundador, Alexander Lowen.